segunda-feira, 1 de julho de 2013

Dia 8 de Junho


Bons dias, hoje o dia foi muito diferente para mim, pois hoje devia ir com os meus colegas para umas termas e também para irmos a uma gruta, mas para mim acabou por não ser assim, pois os pais da Laura já a algum tempo que andam a falar comigo sobre isto.Desde que eu cheguei cá tem sempre dito que um dia deste iram levar-me até a Roménia, e eu pensei, que isso não iria ser possível. Mas acabou por ser, graças aos professores húngaros, mas também aos nossos, que foram todos muito compreensivos comigo, e que não criaram nenhum problema em que eu fosse passar esse dia com a família da Laura, e sobre tudo para fora do país. E por isso gostaria de agradecer muito a todos os professores, tanto aos da Hungria,como aos de Portugal. Mas voltando ao meu dia, tive que acordar as 03:30h para me, vestir e preparar para a viagem, preparar a comida, e depois partir por volta das 04:15h. Antes de partirmos o pai da Laura pediu-me para colocar a rota que a gente iria fazer, no GPS, mas de inicio tivemos um bocado de dificuldades, porque não é fácil trabalhar num GPS que está em húngaro e não conseguia por a aldeia onde os meus avós e a minha tia morram,mas la nos conseguimos desenrascar. Após isso seguimos a viagem, a poucos quilómetros de casa, paramos numa bomba de gasolina para abastecer o carro, e de seguida retomamos a viagem. A distância era bastante grande, eram cerca de 320 quilómetros, em Portugal isso não parece muito, especialmente se formos pela autoestrada,onde se faz bastante rápido, por vota de duas horas e meia, mas nesta situação é mais demorado, em primeiro lugar porque nos não sabíamos o caminho como deve ser, em segundo lugar porque no caminho até a Roménia não há muitas autoestradas e em terceiro lugar, na Roménia, entra-se duma aldeia noutra, ou seja não se pode ultrapassar os 50 quilómetros/ hora. Mas depois também se apanhou uma nova autoestrada construída há pouco tempo, que fez com que a viagem decorresse de uma maneira mais rápida. Na ida para lá a viagem foi bastante animada, pois o pai da Laura apesar de não saber falar, inglês, não tem problema nenhum em meter conversa comigo, ele é muito divertido, e gosta muito de comunicar comigo, a gente para se entender,utilizamos umas 5 línguas diferentes, Português, Romeno, Húngaro, Inglês e até mesmo Alemão. Com uma palavra de cada língua, conseguimos nos entender mais ou menos, e quando não nos conseguimos entender de maneira nenhuma, então chamamos a Laura para traduzir aquilo que não entendemos. Mas apesar disso viagem fez-se bastante bem, e não houve problemas nenhuns. Após cerca de umas 4 horas de viagem finalmente chegamos a casa dos meus avós que ficaram muito contentes por me ver,já que não me viram a cerca de 3 anos, e eu também fiquei muito feliz em vê-los, e claro a minha tia também. Após conversarmos um bocado, os meus avós quiseram logo servir-nos o almoço, mas como nos ainda tinha-mos um bocado de tempo, foi tudo servido devagar, primeiro foram servidas umas entradas e depois uma sopa. O prato principal ainda demoraria um bocado, porque iria ser carne grelhada e espetadas. Enquanto esperávamos pela comida, o pai da Laura notou que haviam colmeias no nosso quintal, e perguntou quem tratava delas, então eu disse, que era a minha tia. Depois disso ele foi ver as colmeias, e começou a explicar algumas coisa a minha tia, isso porque ele também tem, mas há muito mais tempo, e sabe melhor o que fazer com elas. Após isso eles notaram que uma das famílias de abelhas estava a ir embora e isso não era bom, então eles foram atrás delas para o sitio onde elas tinham-se instalado, e depois começaram a tentar apanha-las. Eu fui ajuda-los, e fui picado por duas abelhas,mas não foi nada de mais, apenas fiquei com duas picadas como se fossem as dos mosquitos. A seguir, voltamos para a mesa porque a comida já estava pronta, almoçamos todos juntos, falamos sobre mim e sobre a minha família, e depois disso ainda fomos mostrar o resto da quinta, a Laura e a família dela. Apesar de ser uma quinta simples, eles gostaram muito dela, até porque diziam é era mais ou menos parecida ao que eles tinham, mas em versão mais pequena. Após a pequena visita,chegou a hora de ir embora. Os meus avós e a minha tia, estava bastante tristes de eu ir embora, mas eles compreenderam a situação, mas dissera-me que gostaram muito de receber a Laura e a sua família, e também disseram para eles voltarem lá mais vezes, que iriam ser sempre bem recebidos. Depois das despedidas seguimos caminho de volta para Fulop, mas na volta a viagem já não estava muito animada, e não era porque algo tinha corrido mal, mas sim porque já estávamos todos muito cansados, até a Laura e o Irmão tinham adormecido, e eu tinha ido pelo mesmo caminho. Ao chegar a Fulop, o pai tinha-me convidado para visitar a quinta da família dele, eu ate estava bastante cansado, mas também estava bastante curioso para ver, porque ele tinha-me falado bastante dela. A quinta ficava a cerca de uns 6 minutos de casa. Na chegada a quinta ele começou a mostrar todo o terreno que tinha, e após isso, todas as variedade de animais que eles criavam, desde, porcos, vacas, ovelhas, aves tais como galinhas, patos entre outros. Eu fiquei bastante surpreendido, porque não estava a espera de algo tão grande, e também sei que deve ser muito duro dar conta de uma quinta tão grande. Também, conheci o irmão do pai da Laura, a mãe, e também mais algumas pessoas que la trabalham, e foram todos muito simpáticos comigo. Gostei muito de os conhecer. Depois da quinta ainda havia uma coisa que o pai dela me queria mostrar, que eram as colmeias dele, e isso era a cerca de mais uns 5 minutos de carro até la.Quando chegamos,ele mostrou-me as colmeias,e aí notava-se que ele já tinha bastante experiência com elas até por ele estar constantemente picado mas não tinha reacção nenhuma, para ele aquilo era como se fosse picadas de mosquito. Depois disso voltamos para casa, e antes de irmos dormir ainda ficamos a conversar um bocado sobre caça, porque lá na quinta ele tinha cera de 30 cães de caça. Ele ainda me mostrou uns vídeos sobre caçadas que tinham feito, e para ser sincero, gostei de saber mais coisas acerca das caçadas e dos animais que eles criavam.Para mim foi um dia muito produtivo, e onde aprendi muito, já para não falar, de eles me terem lavado até a Roménia para ver a minha família, e quanto a isso fico-lhes muito grato, acho-os excelentes pessoas. 

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